quinta-feira, 25 de setembro de 2008
A implementar nas nossa escolas urgentemente
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Carta aberta de um professor
Conhecidos que são os meus interesses, passo ao principal objectivo desta carta, que é, simplesmente, pedir perdão!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
RANKINGS E XANAX
"A inútil" escreveu assim a Miguel de Sousa Tavares sobre os professores
domingo, 21 de setembro de 2008
Carta Inédita de Egas Moniz a D. Afonso Henriques
· No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa, mandou por fax e é engenheiro;
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
A Evolução do Roubo XII
O secretário-geral da Associação de Petrolíferas, José Horta, admitiu mesmo que, face à instabilidade registada nos mercados internacionais, numa altura em que os Estados Unidos precisaram de encerrar refinarias, os preços "poderão subir novamente".
José Horta garantiu à Antena 1 que "as petrolíferas têm descido os preços dos combustíveis", mas argumenta que há "algum mal-entendido entre a baixa do crude e dos refinados. Os refinados não seguem sempre o crude. E não temos visto descidas tão acentuadas nos refinados como no crude".
Para o ACP – Automóvel Club de Portugal –, "não obstante a aparente situação de concorrência que possa existir em Portugal, o facto é que o ajustamento de preços do gasóleo e da gasolina é feito, tanto temporal como quantitativamente, de uma forma vincadamente marcada pela actuação do principal operador do mercado. "O ACP fala mesmo em "oligopólio em termos de refinação no mercado" português.
DESCIDA DE PREÇOS É UMA "OBRIGAÇÃO"
O ministro da Economia considerou ontem positiva a descida do preço de petróleo e espera agora, como é sua "obrigação", que as petrolíferas "também baixem" o preço de venda ao público. Sem querer fazer previsões, Manuel Pinho preferiu sublinhar ao Correio da Manhã que os elevados preços do petróleo nos últimos meses tinham uma forte componente especulativa. Passada essa pressão, e com o barril a ser transaccionado abaixo dos 90 dólares, é sem dúvida uma "boa notícia para a economia nacional e mundial", afirmou.
APONTAMENTOS
ANAREC
O presidente da Anarec poderá entregar hoje um documento na Autoridade da Concorrência se os preços dos combustíveis não baixarem, seguindo a descida do petróleo.
IMPOSTOS
Em Portugal, os impostos (IVA e ISP) pesam 60% na gasolina e 48% no gasóleo.
DISCREPÂNCIA
De Dezembro de 2006 ao mesmo mês de 2007, o gasóleo subiu 17,2% em Portugal; o preço do petróleo, 1,5% em euros.
SAIBA MAIS
REFINAÇÃO
O custo de produção dos produtos refinados, gasolina e gasóleo, representam entre 3,5 e 5 dólares por barril de petróleo.
520 mil barris a menos vão ser produzidos diariamente pelos países da OPEP. Apesar disso, o preço mantém-se em queda.
86,9 milhões de barris de petróleo é a produção média diária no corrente ano. A média de produção deve totalizar 94,1 milhões de barris por dia em 2013.
ANGOLA
O ministro angolano do Petróleo vai presidir à OPEP no próximo ano.
in [Correio da Manhã]
A OCDE DESMENTE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO!
'Os PROFESSORES em Portugal não são assim tão maus...'
Consulte a última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE, em http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf.
Se for à página 58, verá desmontada a convicção generalizada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim. É apresentado, no estudo, o tempo de permanência na escola, onde os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses, austríacos, franceses, dinamarqueses, luxamburgueses, checos, islandeses e noruegueses!
No mesmo documento de 2006 poderá verificar, na página 56, que os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários! Na página 32 poderá verificar que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB, estamos num modesto 19º lugar (em 31 países) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno.
E isto, o M.E. não manda publicar... Não tem problema. Já estamos habituados a fazer todos os serviços. Nós divulgamos aqui e passamos ao maior número de pessoas possível, para que se divulgue e publique a verdade.
Recebido por mail
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
SUPER ESCOLA PORTUGUESA
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO - ACÇÃO DE FORMAÇÃO
· JORGE CALHAU, doutorado em Incompetências, pela Universidade Piscatória de Braga.
OBJECTIVOS DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO
1. Permitir que os professores desenvolvam as suas capacidades de técnicos de animação escolar;
2. Incentivar os professores a resistirem até próximo de metade da idade da reforma;
2. Quanto mais entreter mais futuro vai ter (250 horas)
MÓDULO II - RELAÇÃO COM A UNIVERSIDADE
Sindicato dos Técnicos de Animação Escolar
CARTA ABERTA AOS MEUS COLEGAS PROFESSORES - testemunho de um professor aposentado
Fui professor durante 37 anos na Escola P. Francisco Soares de Torres Vedras e reformei-me em Janeiro passado.
Num expositor da Sala de Professores deixei este texto, que partilho agora com o grupo mais alargado dos leitores deste blogue, cujo mérito tenho divulgado sempre que posso.
CARTA ABERTA AOS MEUS COLEGAS PROFESSORES
Pela primeira vez em muitos anos não retomo a actividade docente no início do ano lectivo. Mas não o lamento e é isso que me dói. Sempre disse que queria ficar na escola mais alguns anos para além do tempo da reforma, desde que tivesse condições de saúde para tal. Contudo, vi-me 'obrigado' a sair mais cedo, inclusivé aceitando uma penalização de 4,5% sobre o vencimento.
Não sou protagonista de nada: o meu caso é apenas mais um no meio de milhares de professores a quem este Governo afrontou. Só quem não conhece as escolas e tem uma ideia errada da função docente é que não entende isto.
É doloroso ouvir pessoas que sempre deram o máximo pela sua profissão, que amam o ensino e têm uma ligação profunda com os alunos, a dizerem que estão exaustas e que lamentam não serem mais velhas para poderem reformar-se já. Vejo com enorme tristeza estes colegas a entrarem no ano lectivo como quem vai para um exílio. Compreendo-os bem…Este estado de coisas tem responsáveis: são a equipa do Ministério da Educação e o Primeiro-ministro.A eles se deve a criação de um enorme factor de desestabilização e conflito nas escolas que é a divisão artificial da carreira docente entre 'professores titulares' e os outros que o não são. Todos fazem o mesmo, a todos são pedidas as mesmas responsabilidades, mas estão em patamares diferentes, definidos segundo critérios arbitrários.A eles se deve um sistema de avaliação de desempenho que não é mais do que a extensão administrativa daquele erro colossal.A eles se deve a legislação que não reforça a autoridade dos professores na escola, antes os transforma em burocratas ao serviço de encarregados de educação a quem não se pedem responsabilidades e de alunos a quem não se exige que estudem e tenham sucesso por mérito próprio.
No ano passado 100 000 mil professores na rua mostraram que não se conformavam com este estado de coisas. O Governo tremeu. Mas os Sindicatos de professores não souberam gerir esta revolta legítima. Ocupados por gente que não dá aulas, funcionalizados e alienados pelo sistema, apressaram-se a assinar um acordo que nada resolveu, antes adiou um problema que vai inquinar o ano lectivo que hoje começa.
Todos os que podem estão a vir-se embora das escolas, é a debandada geral. Gente com a experiência e a formação profissional de muitos anos, que ainda podiam dar tanto ao ensino, retiram-se desgostosos, desiludidos, magoados. Deixaram de acreditar que a sua presença era importante e bateram com a porta. O Governo não se importa, nada faz para os segurar: eram gente que tinha espírito crítico e resistia. «Que se vão embora, não fazem cá falta nenhuma!»
Não, não tenho pena de não voltar à escola. Pelo contrário: entro em Setembro com um enorme alívio. Mas não me sinto bem. Estou profundamente solidário com os meus colegas de profissão e tenho a estranha sensação de que os abandonei, embora saiba quanto isso é pretensioso da minha parte. Vejo com apreensão e desgosto que, trinta e sete anos depois de começar a ser professor, a escola não está melhor.Sim, regressarei hoje à escola. Mas só para dar um imenso abraço àqueles que, corajosamente, como professores no activo, enfrentam um novo ano lectivo.
Torres Vedras, 1 de Setembro de 2008
Joaquim Moedas Duarte