sábado, 31 de maio de 2008

sexta-feira, 30 de maio de 2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

A Evolução do Roubo III

Galp lucra 1,2 milhões por dia
A Galp Energia registou um lucro no primeiro trimestre deste ano de 109 milhões de euros, ou seja, 1,2 milhões de euros por dia. Os resultados foram apresentados ontem pelo presidente da petrolífera, Ferreira de Oliveira, que aproveitou o encontro com os jornalistas para explicar que não é a empresa que faz os preços. "A Galp é um tomador de preços", sublinhou.
'São excelentes resultados', admitiu o presidente da Galp, apesar das contas revelarem uma queda nos lucros de 8,4 por cento face a igual período de 2007, que só não foi maior devido às vendas de exploração e aos resultados da venda de gás.
O mercado nacional registou uma quebra no consumo de gasolina da ordem dos 7,4 por cento e de 2 por cento no gasóleo.
O presidente da Galp aproveitou para explicar que os preços (a que vende aos clientes) são ditados pelo mercado. 'Temos aumentado abaixo do mercado internacional', sublinhou. A grande diferença está na carga fiscal aplicada em Portugal que 'gostaria que baixasse'.
Quanto ao facto de os supermercados venderem mais barato, Ferreira de Oliveira sublinhou que 'os preços à saída da refinaria são iguais' mas que estes operadores vão buscar a margem dos combustíveis 'a outros produtos'. Em termos globais, as marcas brancas (vendidas em superfícies comerciais) representam já um terço do mercado, isto é, cerca de 32 por cento.
Acerca dos sucessivos aumentos do petróleo, Ferreira de Oliveira afirmou que 'não há nenhuma razão estruturante para que continuem com estes níveis elevados'.
A expectativa do gestor é a de que 'com a entrada num novo ciclo de produção (a partir de 2010) a estabilidade volte ao mercado', como afirmou ao CM. 'São as boas notícias', sublinhou, recordando que o momento actual é também reflexo de um subinvestimento nos anos 90.
MANUEL PINHO ENVIA RELATÓRIO AOS DEPUTADOS
O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou ontem que deve haver clareza no que toca aos aumentos dos combustíveis, pelo que enviará ao Parlamento o relatório da Autoridade da Concorrência. Sobre os factores na base da subida dos preços, Pinho prefere 'não adiantar julgamentos' antes de ter na sua posse os dados que fornecerá aos deputados.
Ontem, a Repsol seguiu a BP e a Galp no aumento dos preços. Desde Dezembro, o preço da gasolina sem chumbo 95 subiu 9,28 por cento, custando 1,484 euros/litro, e o gasóleo 15,35 por cento, chegando hoje aos 1,36 euros.
DECLARAÇÕES
- ' Esta é uma indústria (quer na produção quer no consumo) que é uma grande financiadora dos orçamentos de Estado'
- 'Não há cartel entre as empresas; não são elas que escolhem os preços (do crude) '
- 'É com profunda tristeza que vejo especulação incompetente, que confunde os clientes ' Ferreira de Oliveira, Galp

À LUPA
PREÇO DO PETRÓLEO

O preço do crude por barril subiu ontem até aos 129,60 dólares em Nova Iorque.
NÚMERO DE POSTOS
Em Portugal, a Galp tem cerca de 800 postos de abastecimento.
EM CRESCIMENTO
Em Fevereiro, a Galp acertou com a ExxonMobil a compra da Esso em Portugal e Espanha.
RAÍZES
A Galp Energia surgiu em 1999 como meio de reestruturação do sector energético

terça-feira, 20 de maio de 2008

Sou Professor, tenho Dignidade!




Avaliação de Desempenho IV


Professor a preparar dossiês para se submeter à avaliação de desempenho numa antevisão do que vai acontecer em 2008/09!


A Evolução do Roubo II

Autarquias criam nova taxa para água, luz e gás
Para fazer face ao fim da cobrança do aluguer dos contadores, as autaquias portuguesas criaram uma nova taxa para os serviços de água, luz e gás. A DECO diz que é ilegal

A nova lei dos serviços público essenciais entra em vigor dentro de uma semana, mas as autarquias já encontraram uma maneira de contornar a ilegalidade decretada pela Assembleia da República relativamente à cobrança do aluguer dos contadores, através da criação de novas taxas.
«A taxa de aluguer dos condutores desapareceu», mas «os municípios têm de repercutir nos preços aquilo que lhes custa e fizeram-no adaptando o preço do metro cúbico ou nalgum casos através da taxa de disponibilidade de serviço que a própria lei permite que exista», explicou à TSF, que avança a notícia, esta segunda-feira, o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Para Fernando Campos, responsável pelas águas e resíduos na ANMP, a lei aprovada pelos deputados é «demagógica» e apresenta «alguma leviandade, porque criou nos consumidores portugueses a ideia de que iria haver diminuição dos custos na factura no final do mês».
«Toda a gente sabia que isso não podia acontecer porque entrava-se em contradição e incumprimento da legislação», acrescentou, apelando a que «não se criem falsas expectativas no consumidor» de que o custo da água vai ser mais barato, «porque isso não é verdade».
Para este responsável, se a Assembleia da República quisesse «ajudar a resolver o custo final do consumo da água» tinha «como solução, por exemplo, eliminar o IVA da factura do consumo da água».
A Associação para a Defesa do Consumidor (DECO), pela voz do jurista Luís Pisco, defendeu já, também em declarações à TSF, que a taxa em causa é ilegal e aconselhou os consumidores a reclamar.
in [Visão]

quarta-feira, 14 de maio de 2008

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Jovem esfaqueia colega em escola do Cacém

Ferido já teve alta, agressor detido e presente a tribunal

Um jovem de 18 anos foi esfaqueado, ontem, por um colega de 17 anos, no interior da Escola Secundária Matias Aires, no Cacém. O caso aconteceu às 09.30 e o ferido foi transportado para o hospital Amadora-Sintra. Com ferimentos ligeiros no ombro, o ferido acabou por ter alta poucas horas mais tarde.
O jovem agressor foi detido "por posse de arma ilegal", afirmou uma fonte da PSP à Lusa. Entretanto, o jovem foi presente ao juiz no Tribunal de Sintra. O DN não conseguiu, em tempo útil, apurar quais as medidas de coacção a que este foi sujeito. Mas, fonte da PSP disse, ao DN, que este deveria ser acusado de, pelo menos, "ofensa à integridade física".
Alunos da Escola Secundária Matias Aires revelaram à Lusa que o incidente foi provocado por "rivalidades entre grupos de diferentes bairros". "O rapaz que deu a facada morava em frente à Escola Ferreira Dias, no Cacém de Cima, e o que foi esfaqueado morava no Cacém de Baixo. Eles estudam nesta escola e pertencem a grupos diferentes", contou um aluno.
De acordo com o mesmo aluno, "existia uma embirrância entre eles, pois o rapaz que levou a facada costumava ir para o bairro do outro meter-se com os mais novos e depois [por sua vez] vingavam-se quando o apanhavam na estação de comboios e ele deve ter-se fartado de apanhar tareias". "O rapaz que esfaqueou deve ter-se fartado das esperas e das tareias que levava do grupo do outro rapaz e então trouxe uma faca para a escola", acrescentou, revelando que os grupos têm cerca de 30 elementos cada.
Este é mais um episódio de violência dentro das escolas. Já esta semana foi conhecido mais um caso de esfaqueamento entre alunos de uma escola da Guarda.
Só mais uns casos... pontuais, como sempre!

“Há motivos para censurar Governo”

O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu ontem que há muitas razões para censurar o Governo, mas garantiu que a Oposição escolheu os motivos errados. Por isso, a maioria socialista chumbou ontem na Assembleia da República a moção de censura apresentada pelo PCP, que critica as alterações governamentais ao Código do Trabalho.
"Há motivos de sobra [para censurar o Governo], mas estes são os motivos errados", afirmou Sócrates no calor do debate, após o deputado do BE, Luís Fazenda, ter enumerado uma série de "motivos para censurar o Governo" e afirmar que a política do Executivo causa "inveja a muitos governos de direita".
A declaração do primeiro-ministro causou surpresa, mas para que não restassem quaisquer dúvidas Sócrates repetiu: "Pode haver muitos motivos para censurar o Governo, mas não estes". Resta saber quais. À saída do debate, questionado pelos jornalistas sobre os motivos para censurar o Governo, Sócrates saiu de rompante, sem responder.
O primeiro-ministro assegurou que as alterações ao Código do Trabalho representam "o mais poderoso conjunto de medidas tomadas por qualquer Governo contra a precariedade laboral" e acusou o PCP "de sacrificar à sua táctica política os interesses dos trabalhadores" e de "censurar a concertação social".
O CDS optou por confrontar o Governo sobre o acordo da ADSE com o Hospital da Luz, que a ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou lamentável. Sócrates garantiu, porém, que "o que a senhora ministra disse foi que seria lamentável se o Serviço Nacional de Saúde não estivesse presente também nas convenções da ADSE, mas acontece que está".


"PAÍS APROVOU MOÇÃO"


O PCP garantiu ontem que apesar de a moção de censura ao Governo ter sido ontem chumbada no Parlamento foi "sem dúvida aprovada no País". "Este Governo merece censura porque governa contra o povo e contra os interesses do País", declarou o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, que criticou ainda a abstenção do PSD e do CDS em relação à moção de censura: "Se o Governo PS faz o papel da direita, então a direita fica sem papel para desempenhar". Bernardino Soares criticou fortemente as políticas do Governo e apontou que os governos entregaram mais de 15 milhões de euros a escritórios de advogados entre 2003 e 2006. Além de Jerónimo de Sousa e Bernardino Soares, falaram mais sete deputados do PCP.
Isso já se sabia! Agora ser o PM a dizer...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Matemática: Maus resultados não são normais, diz Governo

O secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, defendeu hoje que é preciso erradicar a ideia instalada em Portugal de que os maus resultados a matemática são normais.
«Há problemas na cultura que existe em torno da matemática, que tende a naturalizar o insucesso na Matemática. As pessoas acham normal que os alunos tenham maus resultados, mas não acham normal que tenham maus resultados noutras disciplinas», afirmou Jorge Pedreira durante uma conferência internacional sobre o ensino da matemática, que decorre até quinta-feira em Lisboa.
Cathy Seely, especialista norte-americana no ensino da matemática, explicou numa comunicação à conferência que os Estados Unidos enfrentam problemas semelhantes aos de Portugal no ensino da matemática, mas adiantou em declarações à agência Lusa que o ensino no país tem conhecido melhorias em algumas faixas etárias.
«Nos últimos 20 anos temos sido bem sucedidos no ensino para os mais novos e agora conseguimos melhorar o ensino para os alunos na faixa dos 12/13 anos. Não temos sido tão bem sucedidos com os alunos mais velhos, os do ensino secundário, mas queremos continuar a perseguir esse objectivo», disse Cathy Seely.
A especialista revelou que o maior desafio ao ensino da matemática nos Estados Unidos é conseguir equilibrar a parte escolar com a componente do uso da matemática como preparação para uma vida plena em sociedade.
«O maior desafio que enfrentamos é como podemos equilibrar a responsabilidade de preparar alunos que tenham um bom desempenho nas avaliações, mas também alunos que estejam equipados com a matemática que precisam para ser bons cidadãos, para estarem prontos a conseguir um emprego e para prosseguirem estudos superiores», declarou Cathy Seely.
«Acho que todas estas coisas que queremos para os nossos alunos são um objectivo ambicioso difícil de conseguir e temos [nos EUA] uma necessidade de professores mais qualificados para o conseguir», acrescentou.
Também Jorge Pedreira reconheceu que a qualificação dos professores que ensinam matemática continua a ser um dos problemas, mas recordou que o Plano de Acção para a Matemática procura suprir essa falha com acções de formação para os docentes.
«Há problemas do ponto de vista curricular, há problemas do ponto de vista da formação de professores. Há muitos problemas de natureza diferente e para todos tem de haver respostas», afirmou Jorge Pedreira.
O secretário de Estado reconheceu que é necessário partilhar experiências, mesmo a nível internacional, mas considera que os modelos utilizados por outros países não podem ser aplicados directamente, já que têm que ser adequados a diferentes realidades.
«É difícil transplantar soluções de um país para o outro. Não há uma solução que sirva a toda a gente», declarou.
Entretanto, em jeito de balanço de três anos de implementação do Plano de Acção para a Matemática, Jorge Pedreira, disse que «já há melhorias que são visíveis na forma como as escolas estão a trabalhar», mas ressalvou que não é possível exigir resultados imediatos em educação e que será preciso esperar ainda uns anos para confirmar a eficácia na qualidade da aprendizagem das medidas implementadas.
Na conferência internacional sobre ensino de matemática, que decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, estão em debate temas como o currículo de matemática, as tendências e práticas, boas práticas curriculares e de formação e a formação contínua de professores.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Retenções saem caras: 743 milhões em chumbos

A retenção e desistência de alunos do Ensino Básico e Secundário custa mais de dois milhões de euros por dia aos portugueses.
O Ministério da Educação (ME) não tem estimativas do custo financeiro que representa ‘chumbar’ os alunos, mas, cruzando os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Gabinete de Estatística do ME, chega-se a um total de 743 milhões de euros anuais. Isto porque, segundo o relatório ‘Education at a Glance 2007’, da OCDE, cada aluno do Ensino Não Superior custa, em Portugal, cinco mil euros ao ano. Segundo o ME, em 2006/2007 estavam matriculados no ensino público 1 168 307 alunos: 950 473 no Básico e 217 834 no Secundário.
A taxa de retenção/desistência no Básico foi de dez por cento (95 047 casos), enquanto no Secundário foi de 24,6 por cento (53 587 alunos). Feitas as contas, os 148 634 estudantes do 2.º ao 12.º anos que ficaram retidos ou abandonaram a escola custaram mais de 743 milhões de euros aos bolsos dos portugueses, sem quaisquer resultados.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse ontem que 'o custo [dos chumbos] é sempre insignificante em relação ao custo social de ter pessoas sem qualificação no mundo do trabalho'. Na apresentação da Conferência Internacional Sobre o Ensino da Matemática (ver caixa), considerou o chumbo de alunos um 'mecanismo retrógrado e antigo', defendendo a sua substituição. 'Facilitismo é chumbar, rigor e exigência é trabalhar', defendeu.
Para justificar o seu discurso antichumbos escolares, Maria de Lurdes Rodrigues deu um exemplo: 'Por cada chumbo, o aluno, no ano seguinte, custa o dobro. Se um aluno custar três mil euros por ano e não passar, significa que, para terminar esse ano escolar, já vai custar o dobro dos outros. Se chegar ao 9.º ano com três repetências, custou três vezes mais do que os restantes. É mais compensador investir no aluno logo que haja uma negativa', explicou. Partindo do exemplo do Plano de Acção para a Matemática, onde o mais positivo foi a 'adesão e entusiasmo de escolas e professores na vontade de melhorar os resultados', a governante frisou que os problemas quotidianos 'são resolvidos ao nível da escola e não ao nível da sala de aula', visto que 'os alunos chegam ao professor com um passado, um histórico, e não é o professor sozinho que tem de resolver'.
Segundo os últimos dados do Gabinete de Estatística do ME, a taxa de retenção/desistência baixou nos últimos anos lectivos. Em 2005/06, era de 10,6 por cento no Básico e 30,6 por cento no Secundário. Ainda assim, no ano lectivo de 2006/07, mais de um terço dos estudantes do 12.º ano não concluiu o ano com sucesso, enquanto um quinto dos alunos que frequentavam o 9.º ano não obteve aprovação.
MAIS MATEMÁTICA POR DEZ ANOS
Não quer louvores, mas espera que os netos possam usufruir do Plano de Acção para a Matemática. Maria de Lurdes Rodrigues acredita que a iniciativa 'deve manter-se por dez anos', de modo a abranger todos os alunos do sistema. 'Tem de haver resultados todos os anos. Deve haver exigência, mas também paciência, porque a situação não é fácil, mas não é impossível', considerou a ministra. Até agora, o Plano de Acção para a Matemática envolveu 395 mil alunos e 9036 professores de Matemática. A 7 e 8 de Maio realiza-se a Conferência Internacional sobre o Ensino da Matemática, em Lisboa, com a participação de vários peritos estrangeiros e onde mais de cem escolas vão apresentar posters com boas práticas no combate ao insucesso na disciplina.
MEDIA SMART EM 1168 ESCOLAS
Quase uma em cada cinco escolas do Ensino Básico conta já com o Media Smart, programa de ensino de publicidade, dois meses depois de o módulo ter sido introduzido. O primeiro módulo está a ser ensinado em 1101 escolas públicas e 67 privadas. De acordo com a Associação Portuguesa de Anunciantes, os pedidos para os dossiês pedagógicos Media Smart abrangem a totalidade do território nacional, destacando-se os distritos do Porto, com 135 pedidos, Lisboa (112 pedidos), Aveiro (104) e Viseu (93). O programa Media Smart destina-se a desenvolver as competências das crianças para interpretar mensagens publicitárias, sendo constituído por três módulos que abordam diferentes vertentes: Introdução à Publicidade, Publicidade Dirigida a Crianças e Publicidade Não Comercial. A iniciativa da APAN e do Ministério da Educação visa dotar os alunos de ferramentas que lhes permitam compreender e interpretar a publicidade, para poderem 'fazer escolhas mais conscientes'.
SAIBA MAIS
- 10 087 créditos de horas atribuídos às escolas para implementarem o Plano de Acção para a Matemática. Trata-se de horas extras, para além das horas lectivas e de apoio ao estudo.
- 68 548 professores de outras áreas disciplinares envolvidos no Plano da Matemática, juntando-se aos 9036 docentes de Matemática.

RETENÇÃO
Segundo o Estatuto do Aluno, a retenção pode ser determinada se o estudante não obtiver aprovação na prova de recuperação, que deverá realizar caso atinja o limite de faltas.
CORRECTIVAS
As medidas correctivas são: ordem de saída da sala, realização de tarefas, condicionamento de acesso a certos espaços e mudança de turma.
DISCIPLINARES
São medidas sancionatórias: repreensão registada, suspensão até dez dias úteis e transferência de escola.
Já descobriram como poupar? Não? É fácil...

Mais um acto isolado?


Professores Norte com iniciativa legislativa contra estatuto

Um grupo de professores da zona Norte decidiu avançar com a recolha de assinaturas para apresentar na Assembleia da República uma iniciativa legislativa de cidadãos visando a revisão do estatuto da carreira docente, disse hoje fonte ligada à iniciativa.

Em declarações à Lusa, Mário David Soares, primeiro subscritor da lista, adiantou que o objectivo é «discutir em profundidade» o estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Os dez professores que encabeçam a lista desta iniciativa legislativa de cidadãos pretendem, em pouco tempo, conseguir recolher as 35 mil assinaturas de eleitores necessárias para obrigar à discussão parlamentar do estatuto da carreira docente.

«A nossa ideia é arrancar já nas escolas», sustentou o professor.

Mário David Soares admitiu ter as assinaturas necessárias «a breve prazo».

Segundo referiu, este «movimento regional» gostava que «a própria Fenprof (Federação Nacional dos Professores) agarre esta iniciativa como sua».
Os subscritores estão contra três vectores do estatuto, designadamente «a divisão da carreira em dois, a prova de ingresso obrigatória para novos professores e a avaliação de desempenho», acrescentou Mário David Soares.

Segundo referiu o professor, o objectivo é ver alterada a questão da dupla carreira de professores, uma vez que existe uma só profissão, bem como alterada a forma como se pretende fazer a avaliação do desempenho.

«Somos a favor da avaliação, mas não nestes moldes», criticou.

O grupo de professores, que integra uma lista que concorre à direcção do Sindicato dos Professores do Norte (SPN), membro da Fenprof, cujas eleições decorrerão a 13 de Maio, entende ainda que não faz sentido obrigar os novos docentes a efectuar uma prova de ingresso, uma vez que durante todo o percurso académico já foram sujeitos a muitos testes.

CGTP admite greve e UGT quer baixa do IRS

"A luta é necessária e nós vamos ser capazes de lhe dar uma enorme dimensão." O líder da CGTP, Carvalho da Silva, encerrou ontem com um aviso ao Governo o desfile do 1º de Maio da Intersindical. Mas ainda sem concretizar, deixando todos os cenários em aberto - recurso à greve inclusive. "Não excluímos qualquer forma de luta possível, optaremos pelas que se mostrem necessárias e mais eficazes para defender os direitos de todos os trabalhadores", afirmou Carvalho da Silva, que remeteu depois para o Conselho Nacional (que reúne na próxima terça-feira) uma decisão mais concreta.
Foram os últimos minutos de um discurso de 45 - o tempo restante foi ocupado com as razões para a intensificação dos protestos da CGTP. A começar pela proposta do Governo - "injusta e violenta" - para a revisão do Código Laboral. "Não" é a resposta de Carvalho da Silva: "Não aceitamos despedimentos por causas subjectivas"; "não pode haver imposição administrativa" da caducidade dos contratos colectivos"; "os falsos recibos verdes não podem ser legalizados, têm que ser criminalizados". O líder da CGTP lembrou também que se "aproxima um importante período eleitoral", exortando os trabalhadores a exigir o cumprimento das promessas do Governo.
Já o líder da UGT, João Proença, pediu ontem a baixa da taxa de IRS nos salários e nas pensões, defendendo que é necessário aumentar o nível de vida dos trabalhadores. Para João Proença, a baixa do IVA recentemente decidida pelo Executivo foi "importante", mas não teve nenhum reflexo na vida e no poder de compra dos trabalhadores, muito prejudicados com o facto da taxa de inflação estimada pelo Governo em 2,1 % estar já nos 2,8 %.
Rejeitando a ideia de que a manifestação tivesse qualquer relação com a recente proposta de alteração do Código Laboral entregue pelo Governo na concertação social João Proença garantiu que a central nunca "aceitará a figura de despedimentos sem justa causa ou por inadequação ao posto de trabalho". Considerou importante lutar contra os falsos recibos verdes e contra a precariedade laboral, mas deixou claro que " a UGT não cede em matéria de papel da negociação colectiva". O líder da UGT garantiu que a central vai negociar o Código em sede de concertação, e teceu duras críticas a Francisco Louçã, líder do BE, que no Parlamento referiu que só "sindicatos pouco sérios é que negociavam com o Governo".