O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu ontem que há muitas razões para censurar o Governo, mas garantiu que a Oposição escolheu os motivos errados. Por isso, a maioria socialista chumbou ontem na Assembleia da República a moção de censura apresentada pelo PCP, que critica as alterações governamentais ao Código do Trabalho.
"Há motivos de sobra [para censurar o Governo], mas estes são os motivos errados", afirmou Sócrates no calor do debate, após o deputado do BE, Luís Fazenda, ter enumerado uma série de "motivos para censurar o Governo" e afirmar que a política do Executivo causa "inveja a muitos governos de direita".
A declaração do primeiro-ministro causou surpresa, mas para que não restassem quaisquer dúvidas Sócrates repetiu: "Pode haver muitos motivos para censurar o Governo, mas não estes". Resta saber quais. À saída do debate, questionado pelos jornalistas sobre os motivos para censurar o Governo, Sócrates saiu de rompante, sem responder.
O primeiro-ministro assegurou que as alterações ao Código do Trabalho representam "o mais poderoso conjunto de medidas tomadas por qualquer Governo contra a precariedade laboral" e acusou o PCP "de sacrificar à sua táctica política os interesses dos trabalhadores" e de "censurar a concertação social".
O CDS optou por confrontar o Governo sobre o acordo da ADSE com o Hospital da Luz, que a ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou lamentável. Sócrates garantiu, porém, que "o que a senhora ministra disse foi que seria lamentável se o Serviço Nacional de Saúde não estivesse presente também nas convenções da ADSE, mas acontece que está".
"Há motivos de sobra [para censurar o Governo], mas estes são os motivos errados", afirmou Sócrates no calor do debate, após o deputado do BE, Luís Fazenda, ter enumerado uma série de "motivos para censurar o Governo" e afirmar que a política do Executivo causa "inveja a muitos governos de direita".
A declaração do primeiro-ministro causou surpresa, mas para que não restassem quaisquer dúvidas Sócrates repetiu: "Pode haver muitos motivos para censurar o Governo, mas não estes". Resta saber quais. À saída do debate, questionado pelos jornalistas sobre os motivos para censurar o Governo, Sócrates saiu de rompante, sem responder.
O primeiro-ministro assegurou que as alterações ao Código do Trabalho representam "o mais poderoso conjunto de medidas tomadas por qualquer Governo contra a precariedade laboral" e acusou o PCP "de sacrificar à sua táctica política os interesses dos trabalhadores" e de "censurar a concertação social".
O CDS optou por confrontar o Governo sobre o acordo da ADSE com o Hospital da Luz, que a ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou lamentável. Sócrates garantiu, porém, que "o que a senhora ministra disse foi que seria lamentável se o Serviço Nacional de Saúde não estivesse presente também nas convenções da ADSE, mas acontece que está".
"PAÍS APROVOU MOÇÃO"
O PCP garantiu ontem que apesar de a moção de censura ao Governo ter sido ontem chumbada no Parlamento foi "sem dúvida aprovada no País". "Este Governo merece censura porque governa contra o povo e contra os interesses do País", declarou o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, que criticou ainda a abstenção do PSD e do CDS em relação à moção de censura: "Se o Governo PS faz o papel da direita, então a direita fica sem papel para desempenhar". Bernardino Soares criticou fortemente as políticas do Governo e apontou que os governos entregaram mais de 15 milhões de euros a escritórios de advogados entre 2003 e 2006. Além de Jerónimo de Sousa e Bernardino Soares, falaram mais sete deputados do PCP.
in [Correio da Manhã]
Isso já se sabia! Agora ser o PM a dizer...
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