Valter Lemos e Jorge Pedreira explicaram, esta quarta-feira, aos conselhos executivos do distrito de Coimbra que caso não haja avaliação os professores contratados não verão renovados os seus contratos
A reunião desta quarta-feira, em Coimbra, foi marcada para tirar dúvidas sobre o processo de avaliação de desempenho de docentes e debater o novo modelo de gestão escolar.
Mas o encontro entre os conselhos executivos da região centro e os secretários de Estado da Educação acabou por servir para passar a mensagem de que haverá consequências para as escolas que não avançarem com a avaliação.
«Foi-nos dito que, caso não houvesse avaliação neste ano lectivo, não seria possível renovar os contratos dos professores contratados», disse ao SOL uma professora presente no encontro, que considera que a reunião «serviu mais para reforçar a posição do Ministério do que para tirar dúvidas».
«Saímos com muitas dúvidas e com a sensação de estar entre a espada e a parede, porque não queremos prejudicar os contratados», comentou a mesma fonte.
Apesar dos avisos deixados por Valter Lemos e Jorge Pedreira, a possibilidade de levantar processos disciplinares a quem se recuse a aplicar o processo de avaliação neste ano não foi colocada durante a reunião.
Recorde-se que 33 conselhos executivos da zona de Coimbra tinham já manifestado ao Ministério da Educação a intenção de não avaliar os docentes neste ano lectivo, por sentirem que não tinham condições para o fazer.
Depois das declarações dos secretários de Estado nesta reunião, os presidentes dos conselhos executivos de Coimbra apenas têm como certo que «não irão ser feitas quaisquer observações de aulas». Mas ainda não está definido se vão ou não manter a decisão de suspender a avaliação.
Ao que o SOL apurou, os dirigentes das 33 escolas têm já marcada uma reunião para a próxima terça-feira, para discutir a posição a tomar, estando em aberto a ideia de «encontrar formas que permitam não fazer a avaliação sem prejudicar os contratados».
As muitas inscrições para falar sobre a avaliação de professores acabaram por não deixar tempo para debater o novo modelo de gestão escolar, no encontro desta quarta-feira.
Mas o encontro entre os conselhos executivos da região centro e os secretários de Estado da Educação acabou por servir para passar a mensagem de que haverá consequências para as escolas que não avançarem com a avaliação.
«Foi-nos dito que, caso não houvesse avaliação neste ano lectivo, não seria possível renovar os contratos dos professores contratados», disse ao SOL uma professora presente no encontro, que considera que a reunião «serviu mais para reforçar a posição do Ministério do que para tirar dúvidas».
«Saímos com muitas dúvidas e com a sensação de estar entre a espada e a parede, porque não queremos prejudicar os contratados», comentou a mesma fonte.
Apesar dos avisos deixados por Valter Lemos e Jorge Pedreira, a possibilidade de levantar processos disciplinares a quem se recuse a aplicar o processo de avaliação neste ano não foi colocada durante a reunião.
Recorde-se que 33 conselhos executivos da zona de Coimbra tinham já manifestado ao Ministério da Educação a intenção de não avaliar os docentes neste ano lectivo, por sentirem que não tinham condições para o fazer.
Depois das declarações dos secretários de Estado nesta reunião, os presidentes dos conselhos executivos de Coimbra apenas têm como certo que «não irão ser feitas quaisquer observações de aulas». Mas ainda não está definido se vão ou não manter a decisão de suspender a avaliação.
Ao que o SOL apurou, os dirigentes das 33 escolas têm já marcada uma reunião para a próxima terça-feira, para discutir a posição a tomar, estando em aberto a ideia de «encontrar formas que permitam não fazer a avaliação sem prejudicar os contratados».
As muitas inscrições para falar sobre a avaliação de professores acabaram por não deixar tempo para debater o novo modelo de gestão escolar, no encontro desta quarta-feira.
Margarida Davim in SOL
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